Te joguei nessa sujeira no ar me debati a resposta está sempre na beira bati, cai, cuspi a resposta está sempre na lama na beirada, na beira beira da estrada beira do mundo beira dos olhos beira do abismo beira, beirada.
Nos suga a lama lama, lamaçal ta na hora de partir de fumar um cigarro de tomar um trago ta na hora.
Vamos para a beirada dos teus olhos dos teus lábios mas a lama a lama está lá.
Por trás dessa lágrima Possível não foi lidar com isso Tanta dor automática Toda guardada em um livro O meu livro, concentrado Nesta lágrima que escorre Tanto pranto imediato Uma lágrima a cada página que morre Morte por morte, lágrima por lágrima Preenche este livro, dia a dia Nesta gota de tristeza, página por página.
A energia dispersa-se És surdo ao meu chamado Cego ao meu sinal Sol que ilumina teus erros Luz que no vácuo se perde Mas os olhos confirmam Vontade própria Gerando revolta Passos no mar são teus Estás preparando para te conteres? Sigo a sombra de tua voz...