23 de março de 2015

Quebre e queime_Líria Moraes








Quebre e queime

Me diga quantas mortes seriam o bastante
para me extinguir de você
quantas copos quebrados
seriam o bastante para matar meus sentimentos
o que seria melhor
para eu pagar meus, seus pecados
me diga, me diga
você realmente quer
você realmente me quer
me diga quantas mortes seriam o suficiente
para você se salvar, me salvar
e não importa quanta coisa irá queimar
isso vai se tornar uma bagunça
prometo que vai ficar nebuloso
me diga
quantas mortes internas serão precisas
pra você viver
quebre e queime tudo aquilo
me diga, me diga
você realmente quer
você realmente me quer.

Líria Moraes
2006

11 de março de 2015

Filme: Para sempre Alice

E se todas as lembranças de nossas vidas simplesmente sumissem ou nunca mais conseguíssemos lembrá-las mais? Para falar sobre o terrível Mal de Alzheimer nas telonas, os diretores Richard Glatzer e Wash Westmoreland criam uma história forte, convincente e comovente. 
Na trama, conhecemos Alice (Julianne Moore), uma conceituada professora e autora de livros que se encontra em uma fase conturbada de sua vida ao ser diagnosticada com Mal de Alzheimer aos 50 anos. Tentando não enlouquecer e espantando a tristeza, encontra um desafogo para suas dores na tentativa de reaproximação com sua filha mais nova, com quem sempre teve muitos problemas e discussões.
Vemos uma protagonista que se desmonta no campo emocional com tanta verdade que somente uma atriz do nível de Julianne Moore para conseguir tal feito. Não tenham dúvidas, é uma das grandes interpretações femininas do ano, que deu a Moore seu merecido Oscar.
A protagonista é levada a um recomeço distante, se encontra aprendendo a arte do reaprender todos os dias. Alec Baldwin também tem uma ótima atuação, preenchendo a tela de emoção.

via http://cinepop.virgula.uol.com.br/

3 de março de 2015

Sumindo..._Líria Moraes


Sumindo...

Cada nota, uma lembrança
cada música, um coração partido
não te alcanço mais
está indo...indo...
estou te perdendo de vista
está sumindo...sumindo...
agora só o vazio.

Líria Moraes
2015