5 de maio de 2016

Leonardo DiCaprio, Eclipse de uma paixão e etc_Cinema

Eclipse de uma paixão
Em geral, um filme que vale a pena assistir!

Não concordei nada com o título em português, o que é uma coisa que acontece sempre comigo.
Desgosto muito do jeito que são traduzidos.

Esse filme possui um enredo divertido, mas que segue com muitos vai-e-vens previsíveis.
Porém, pontuo as belíssimas e muito desconcertantes atuações de Leonardo DiCaprio e David Thewlis.
Além de achar extremamente interessante os delicados temas abordados.

Fiquei curiosa por conhecer a filmografia do David Thewlis. Ótima interpretação dele também, mas não me lembro de ter assistido outros filmes com esse ator.

Não é nenhum segredo meu fanatismo pelo trabalho do DiCaprio que, desde o início da carreira, vem desempenhando seus papéis com muita qualidade, desenvoltura e talento.
Finalmente recebeu esse ano no Oscar sua merecida estatueta.
Desde seus brilhantes trabalhos nos anos 90 (Diário de um adolescente, Gilbert Grape - Aprendiz de sonhador, Romeo + Juliet e completando com esse Eclipse de uma Paixão) até os dias atuais, ele só evoluiu.
Personagens difíceis e diferenciados: um adolescente afundado nas drogas, um deficiente metal, interpretação de uma releitura de Shakespeare e um homossexual e extravagante poeta do final do século XIX.
Diário de um adolescente

Gilbert Grape - Aprendiz de sonhador

Romeo + Juliet
Ele ficou muito marcado pelo personagem Jack em Titanic, que mesmo sendo vencedor de vários Oscar's, considero um filme bem mediano e bastante comercial.
Acredito que esse personagem limitou aos olhos dos críticos, o que foi uma injustiça.
Turvando a carreira desse excelente ator. Por isso, ele teve que realizar tantos outros anos de ótimos trabalhos para conseguir ser reconhecido.

Mas, retornando ao filme Eclipse de uma paixão, o considerei bem polêmico.
Ele conta a história de um jovem e brilhante poeta (Arthur Rimbaud) em uma época em que o homossexualismo era visto como crime.
Seus "adeptos", como diziam, eram tidos como sodomitas.
Descreve a divertida e voraz personalidade desse poeta que contamina e faz o seu amante (Paul Verlaine) mudar seu jeito de ver o mundo.
Regado a muito absinto, a intimidade dos dois vai ficando cada vez mais estreita.
Discutindo também, o egocentrismo dos artistas e a ligação disso com suas genialidades.


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