9 de abril de 2016

Cidade fantasma_Líria Moraes

Cidade fantasma

Passei por aquela praça
a cidade está vazia
nas ruas caladas
chovia.

Atravessei avenidas desertas
dessa cidade fantasma
havia uma porta aberta
consegui enxergar a sala
mas não havia nada.

Andei, andei...
Alguém pode me ouvir?
Nada encontrei.
Alguém pode me ver ruir?

Líria Moraes
2012

8 de abril de 2016

Canal 365 Discos (indicação)

Opa!
Estou devendo comentários sobre o show do Iron Maiden em BH. Espero postar em breve.

Por agora, indico um canal do amigo Pedro Oliveira no YouTube.
É sobre música, muito interessante.
Se propõe a conhecer 365 novos discos em 365 dias e trazer o melhor de cada um deles.

365 Discos

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https://www.youtube.com/channel/UCvuuEs6F-d59hnEtEicyvAg
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Parece que está para ser lançado o Blog também.

Segue um dos vídeos desse canal bacana ;)




5 de abril de 2016

Poema_ João Paulo Paes e minha análise

A torneira seca (mas pior a falta de sede)
A luz apaga (mas pior o gosto do escuro)
A porta fecha (mas pior a chave por dentro)

João Paulo Paes


Minha análise:
O poema pode estar relacionando acontecimentos cronologicamente invertidos, remetendo-nos ao conceito de causa e conseqüência. Se trocarmos a ordem dessa forma, obtemos: 
Pela falta de sede, a torneira secou
Pelo gosto do escuro, a luz apagou
Pela chave por dentro, a porta fechou
Assim, pode-se concluir o texto refere-se a passado, presente e futuro. Aprofundando mais, percebe-se a geração um presente ruim e devido ao descaso pelo fato ocorrido (passado - mas pior).